quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Geração Copy-Paste

Na sequência da geração rasca dos anos 90, deparamo-nos com a geração do copy-paste da primeira dezena do sec. XXI. Fazem parte desta última todos aqueles que, por defeito ou feitio, procuram produzir o máximo de latim (não interessa a qualidade) recorrendo ao copy-paste e, o mais possível, à redundância. Qual dúvida metódica! Qual espírito crítico (muito menos auto-crítico)! E assim se produzem toneladas de metros cúbicos de relatórios e afins que ninguém lê, mas que fica sempre bem, e é muito amigo do ambiente. (!).

Provérbios novos:
Para quê pensar se já está tudo feito.
Quem pensa só arranja confusão.
Pensar cansa.


Haja paciência...

Homenagem

Juxta Te Gaudium Plenum.

A nossa divisa firmada em 15 de Abril de 1991 e sacramentada em 17 de Setembro de 2005, significa a união sólida e comprometida de quem partilha os mesmos ideais mas que os manifesta de forma diferente.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Devo aqui uma explicação introdutória…

Numa sociedade dominada pelo medo, manipulada pelos media, dirigida pelo jogo de interesses, marcada pela tibieza, ferida de indiferença, geradora de conflitos, estas “mãos roubadas” descrevem um sentimento generalizado de impotência e de incapacidade de realização através da criatividade (emoção) e do pensamento (intelecto) que se materializa através das nossas mãos. Não foi por isso que, mesmo depois de morto, amputaram as mãos a “El Comandante”, qual troféu de caça?! Foi esta a analogia que esteve na origem do título do meu blog. Para que se registe esta minha faceta guevariana…

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

De médico a revolucionário... de homem a mito


"De derrota em derrota até à vitória final"
El Comandante fotografado por Alberto Korda






segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Fim-de-Semana de Solteira



Sábado, 24 – Jantar de aniversário da Sãozinha – Os anos passam, as verdadeiras amizades permanecem apesar das distâncias… Olha a tia Conceição – sempre jovem e divertida; Maria obrigada por me teres permitido conhecer-te, és uma bênção!

Domingo, 25 – Sessão de cinema das 21h00 “Austrália” – ATENÇÃO: Um épico absolutamente imperdível!!! Obrigatório ter em DVD.

Dedicatória

Dedico este bloggue a alguém que veio mudar a minha vida e fazer de mim uma consciência nova.
Alguém que me fez descobrir que a imortalidade não é mais do que a materialização do Amor. Alguém que de repente irrompe-me a vida e desconstrói perspectivas, como se de lentes foscas se tratassem;
Alguém que me ama sem me conhecer como eu me conheço, mas que me conhece como Ele me conhece; Mistérios insondáveis que desvendaremos juntos numa caminhada para a Sua Glória - como prometido.
Todas as palavras são vãs quando se quer descrever a Maternidade, mas todas as palavras que aqui deixar são para ti meu filho, são para o Tiago (19/09/2006).

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O verdadeiro revolucionário

"Devo dizer, correndo o risco de parecer ridículo, que o verdadeiro revolucionário é movido por um grande sentimento de Amor"

Ernesto "Che" Guevara

Sobre downsizing, “mortos-vivos” e Desenvolvimento Sustentável

Aqui me encontro em casa de mortos vivos, divagando sobre o downsizing necessário ao tão apregoado Desenvolvimento Sustentável.
Que saudades do Tempo em que havia tempo e ainda sobrava. O ócio provocava os sentidos – correr para o mar e passar o tempo mergulhados em livros ou em conversas amenas. A tertúlia era matiné ou soirée.
Que saudades das aldeias, do cheiro a fumeiro, das histórias das avós, dos doces e manjares caseirinhos, dos tricots e crochés da mãe, dos passeios na Baixa de Lisboa e das compras na R. Santa Catarina no Porto.
Sem telemóveis, sem portátil, sem carros, sem aparelhagens e DVD’s, sem berloques e mais tarecos, sem muito dinheiro, com pouca roupa, com sonhos e esperanças, com convicções, com amigos, com tempo para me ocupar de causas justas…
O desenvolvimento não foi sustentado mas conhecia-se quem nos rodeava e por defeito confiava-se… Hoje não há espaço para a ética nem tempo para amar. O consumo é hoje a panaceia para as doenças geradas pelo mesmo consumo – uma serpente espiralada!
É preciso reduzir, é preciso valorizar, é preciso renovar consciências e deixar de lado a propaganda vazia. O Desenvolvimento Sustentável começa na nossa forma de pensar e de agir. É como um sistema quase infinito de rodas dentadas: é preciso que elemento a elemento as rodas se ajustem, as energias próprias de vibração se assemelhem; É preciso abandonar paradigmas burocráticos e criar sistemas sinergéticos de consumo mínimo / rendimento máximo; É preciso apostar no melhor de cada Ser Humano e permitir a sua evolução sempre em sentido do bem comum. Hoje assistimos, impotentes, como “mortos-vivos” não produtivos governam (?), gerem (?), trabalham (?), existem (?), em suma, fazem vegetar o sistema.