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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Fim
O ano de 2009, o das mãos roubadas, termina e com ele este blog que pretendia marcar o meu regresso ao trabalho após uma paragem forçada em Novembro de 2008. Os sentimentos que registei rondaram sempre aquele mote…
Termina o ano de forma triste, esvaziada, até as árvores de Natal não parecem mais que tarecos de enfeitar sem jeito nem gosto – basta dar uma volta por algumas zonas comerciais de Lisboa… Os portugueses estão abatidos, esmagados, desempregados, a crise alastra a cada dia – mais famílias desesperadas, mais fome… Os portugueses desprezam os seus governantes, os políticos e a classe dirigente em geral. Portugal mergulha a pique num abismo gerado da voragem da ganância e do poder. O fardo é pesado. Não sei se temos forças para resistir muito mais tempo: é morrer lentamente ou lutar – eu prefiro lutar! Obrigado a todos os que me acompanharam em 2009.
Termina o ano de forma triste, esvaziada, até as árvores de Natal não parecem mais que tarecos de enfeitar sem jeito nem gosto – basta dar uma volta por algumas zonas comerciais de Lisboa… Os portugueses estão abatidos, esmagados, desempregados, a crise alastra a cada dia – mais famílias desesperadas, mais fome… Os portugueses desprezam os seus governantes, os políticos e a classe dirigente em geral. Portugal mergulha a pique num abismo gerado da voragem da ganância e do poder. O fardo é pesado. Não sei se temos forças para resistir muito mais tempo: é morrer lentamente ou lutar – eu prefiro lutar! Obrigado a todos os que me acompanharam em 2009.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Novembro é um mês estranho - começa com a Noite das Bruxas, celebram-se os santos e os mortos (muito importante!), impõe-se o Natal com as decorações comerciais, mas não há alegria... E cada vez menos, porque o povo já só sobrevive no dia-a-dia. A crise é profunda mas o povo não luta contra ela. Deixa-se ir na corrente em direcção ao abismo. Os casos de corrupção sucedem-se sem espanto, a vida continua, olhar no chão... o desemprego assola e violenta famílias que viviam desafogadamente. As pessoas estão silenciosa e pacatamente revoltadas (?!) mas nada acontece. A serpente desliza. Até quando???
terça-feira, 22 de setembro de 2009
MST - Loucos ou Ricos?

>> Segunda-feira passada, a meio da tarde, faço a A-6, em direcção a Espanha e na companhia de uma amiga estrangeira; quarta-feira de manhã, refaço o mesmo percurso, em sentido inverso, rumo a Lisboa. Tanto para lá como para cá, é uma auto-estrada luxuosa e fantasma. Em contrapartida, numa breve incursão pela estrada nacional, entre Arraiolos e Borba, vamos encontrar um trânsito cerrado, composto esmagadoramente por camiões de mercadorias espanhóis. Vinda de um país onde as auto-estradas estão sempre cheias, ela está espantada com o que vê: - É sempre assim, esta auto-estrada? - Assim, como? - Deserta, magnífica, sem trânsito? - É, é sempre assim. - Todos os dias? - Todos, menos ao domingo, que sempre tem mais gente. - Mas, se não há trânsito, porque a fizeram? - Porque havia dinheiro para gastar dos Fundos Europeus, e porque diziam que o desenvolvimento era isto. - E têm mais auto-estradas destas? - Várias e ainda temos outras em construção: só de Lisboa para o Porto, vamos ficar com três. Entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, não há nenhuma: só uns quilómetros à saída de S. Paulo e outros à chegada ao Rio. Nós vamos ter três entre o Porto e Lisboa: é a aposta no automóvel, na poupança de energia, nos acordos de Quioto, etc. - respondi, rindo-me. - E, já agora, porque é que a auto-estrada está deserta e a estrada nacional está cheia de camiões? - Porque assim não pagam portagem. - E porque são quase todos espanhóis? - Vêm trazer-nos comida. - Mas vocês não têm agricultura? - Não: a Europa paga-nos para não ter. E os nossos agricultores dizem que produzir não é rentável. - Mas para os espanhóis é? - Pelos vistos... Ela ficou a pensar um pouco e voltou à carga: - Mas porque não investem antes no comboio? - Investimos, mas não resultou. - Não resultou, como? - Houve aí uns experts que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou. - Mas porquê? - Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não 'pendula'; e, quando 'pendula', enjoa de morte. Não há sinal de telemóvel nem Internet, não há restaurante, há apenas um bar infecto e, de facto, o único sinal de 'modernidade' foi proibirem de fumar em qualquer espaço do comboio. Por isso, as pessoas preferem ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos. - E gastaram nisso uma fortuna? - Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos... - Estás a brincar comigo! - Não, estou a falar a sério! - E o que fizeram a esses incompetentes? - Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa... e ainda há umas ameaças de fazerem outro no Algarve e outro no Centro. - Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo? - Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km. Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não. - Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto? - Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória não me falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já com o TGV deles para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para os compensar por não terem feito lá o novo aeroporto de Lisboa; depois, pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e, finalmente, pára em Lisboa, em duas estações. - Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa? - Isso mesmo. - E como entra em Lisboa? - Por uma nova ponte que vão fazer. - Uma ponte ferroviária? - E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa. - Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros! - Pois é. - E, então? - Então, nada. São os especialistas que decidiram assim. Ela ficou pensativa outra vez. Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la. - E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? Se a auto-estrada está deserta... - Não, não vai ter. - Não vai? Então, vai ser uma ruína! - Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! A exploração é que vai ser uma ruína - aliás, já admitida pelo Governo - porque, de facto, nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar. - E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras? - Naaaão! Quem paga são os contribuintes! Aqui a regra é essa! - E vocês não despedem o Governo? - Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo... - Que país o vosso! Mas qual é o argumento dos governos para fazerem um TGV que já sabem que vai perder dinheiro? - Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade. - O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia? - A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV. - Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocês têm de ter? - É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade. Fizemos mais uns quilómetros de deserto rodoviário de luxo, até que ela pareceu lembrar-se de qualquer coisa que tinha ficado para trás: - E esse novo aeroporto de que falaste, é o quê? - O novo aeroporto internacional de Lisboa, do lado de lá do rio e a uns 50 quilómetros de Lisboa. - Mas vocês vão fechar este aeroporto que é um luxo, quase no centro da cidade, e fazer um novo? - É isso mesmo. Dizem que este está saturado. - Não me pareceu nada... - Porque não está: cada vez tem menos voos e só este ano a TAP vai cancelar cerca de 20.000. O que está a crescer são os voos das low-cost, que, aliás, estão a liquidar a TAP. - Mas, então, porque não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar as low-cost para um pequeno aeroporto de periferia? Não têm nenhum disponível? - Temos vários. Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vai ser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América do Sul para a Europa: um sucesso garantido. - E tu acreditas nisso? - Eu acredito em tudo e não acredito em nada. Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo? - Um lago enorme! Extraordinário! - Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa. - Ena! Deve produzir energia para meio país! - Praticamente zero. - A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber! - A água não é potável: já vem contaminada de Espanha. - Já não sei se estás a gozar comigo ou não, mas, se não serve para beber, serve para regar - ou nem isso? - Servir, serve, mas vai demorar vinte ou mais anos até instalarem o perímetro de rega, porque, como te disse, aqui acredita-se que a agricultura não tem futuro: antes, porque não havia água; agora, porque há água a mais. - Estás a dizer-me que fizeram a maior barragem da Europa e não serve para nada? - Vai servir para regar campos de golfe e urbanizações turísticas, que é o que nós fazemos mais e melhor. Apesar do sol de frente, impiedoso, ela tirou os óculos escuros e virou-se para me olhar bem de frente: - Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos? - Antes, éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse mundo fora; depois, disseram-nos que afinal éramos ricos e desatámos a fazer todas as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez. Ela voltou a colocar os óculos de sol e a recostar-se para trás no assento. E suspirou: - Bem, uma coisa posso dizer: há poucos países tão agradáveis para viajar como Portugal! Olha-me só para esta auto-estrada sem ninguém!>>
Miguel Sousa Tavares - Jornalista e Escritor
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Os Bastonários
Ontem à noite pude ver um pedaço de um programa da Judite de Sousa (Serviço Público) em que estavam em mesa redonda os bastonários das três principais ordens profissionais - Médicos, Engenheiros, e Advogados.
Do Dr. Pedro Nunes (médico) ficou-me a impressão de um servidor dos interesses de quem governa - politicamente correcto, portanto. Nem carne, nem peixe... Hoje em dia, encontram-se muitos carroceiros (incompetentes mesmo!) a exercer medicina no SNS, nos Centros de Saúde e nos Hospitais e muita falta de respeito humano pelo doente! Não está a Ordem legalmente incumbida de velar pela qualidade do Serviço Médico?
Do Dr. Marinho Pinto (advogado), a boçalidade e a afronta inconsequente a tudo e a todos. Os advogados não deveriam poder ser deputados? Esta agora! E os outros poderiam? A fiscalização da transparência política é que deveria funcionar, as investigações criminais é que deveriam ser consequentes, o Ministério Público deveria ser isso mesmo que o seu nome indica e fazer o seu trabalho. Os tribunais não "andam" e nós vivemos num Estado de Juízes e não de Direito como é suposto. O cancro está nas ligações político-partidárias e nas associações a grupos de interesses (económico-financeiros, sexuais, outros) e a sociedades semi-secretas...
Do meu caríssimo Engº Fernando Santo, a inteligência, a objectividade, o rigor na colocação dos factos de forma nua e crua, sem artifícios, sem retórica vazia, sem servilismo. Um exemplo para os dias de hoje, em que, entre outras coisas, os lugares de chefia e de direcção das empresas são entregues a boys do(s) aparelho(s), vazios de conhecimentos e de experiência técnica. Uma vergonha!
Sem dúvida que o meu bastonário, até pela elegância com que se apresenta, com que discursa, mete os outros todos num chinelo. Mas os portugueses gostam mesmo é de labregos.
Do Dr. Pedro Nunes (médico) ficou-me a impressão de um servidor dos interesses de quem governa - politicamente correcto, portanto. Nem carne, nem peixe... Hoje em dia, encontram-se muitos carroceiros (incompetentes mesmo!) a exercer medicina no SNS, nos Centros de Saúde e nos Hospitais e muita falta de respeito humano pelo doente! Não está a Ordem legalmente incumbida de velar pela qualidade do Serviço Médico?
Do Dr. Marinho Pinto (advogado), a boçalidade e a afronta inconsequente a tudo e a todos. Os advogados não deveriam poder ser deputados? Esta agora! E os outros poderiam? A fiscalização da transparência política é que deveria funcionar, as investigações criminais é que deveriam ser consequentes, o Ministério Público deveria ser isso mesmo que o seu nome indica e fazer o seu trabalho. Os tribunais não "andam" e nós vivemos num Estado de Juízes e não de Direito como é suposto. O cancro está nas ligações político-partidárias e nas associações a grupos de interesses (económico-financeiros, sexuais, outros) e a sociedades semi-secretas...
Do meu caríssimo Engº Fernando Santo, a inteligência, a objectividade, o rigor na colocação dos factos de forma nua e crua, sem artifícios, sem retórica vazia, sem servilismo. Um exemplo para os dias de hoje, em que, entre outras coisas, os lugares de chefia e de direcção das empresas são entregues a boys do(s) aparelho(s), vazios de conhecimentos e de experiência técnica. Uma vergonha!
Sem dúvida que o meu bastonário, até pela elegância com que se apresenta, com que discursa, mete os outros todos num chinelo. Mas os portugueses gostam mesmo é de labregos.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Cartilha do bom administrador público

- Julgar-se dono do que administra
- Planear o carro que deseja ter no próximo ano
- Dividir para reinar - ser mestre na arte de criar conflitos - mas somente nos primeiros anos de mandato
- Instaurar um clima de terror - mas somente nos primeiros anos de mandato
- Burocratizar para complicar
- Retirar valor técnico à empresa para que ele próprio não seja ofuscado
- Vender apenas imagem vazia de conteúdos
- Valer-se da sua posição para ter as mulheres debaixo dos seus... pés
- Gritar, chamar nomes, fazer escândalos e ameaças - mas somente nos primeiros anos de mandato
- Mandar vigiar e controlar toda a gente
- Ser próximo de um partido político
- Ser próximo de um lobbie
- Abonar-se o mais possível
- Preparar o terreno para quem vem a seguir para receber o seu noutro lugar
- Se tiver ordens nesse sentido, esmagar a empresa
Fora isto, o administrador público não tem tempo para fazer mais nada.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Festas de Samora - 13.08 a 18.08 de 2009
Começaram ontem as festas anuais de Samora Correia em honra de Nª Senhora da Oliveira e de Nª Senhora de Guadalupe, com largadas de toiros, procissões, sardinhada e vinho a rodos, cavaleiros e cavalos engalanados passeando pelas ruas da cidade, muito bailarico e afins. As minhas faenas só a cravar as molas da roupa no estendal, mas à beira de casa a raça preta mostra bem a bravura e a beleza natural que a caracteriza. O Ribatejo apaixonado apaixona e deslumbra em cores e luz. O rio acompanha o festim e nas margens do Almansor os jovens fazem a sua "night". No largo da Companhia das Lezírias enterro-me até às orelhas em areia ali acamada para travar os bois. O trocadero rojo e as mantas típicas nas janelas completam o cenário. Aqui não há medos. Aqui há maiorais e campinos, velhinhas rijas e criancinhas que se empinam nos cavalos. Aqui há homens e mulheres que conhecem o trabalho dos campos, a quem a "debulhadora" não matou. Aqui há Portugueses!
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Lisboa em Agosto...
é quase a melhor cidade do mundo - sem "lisboetas" deprimentes!
Hoje a luz é de uma beleza e serenidade inconfundíveis - o Tejo faz magia.
Até as obras da Brisa na A1 estão a correr espectacularmente, aliás como nunca vi: biséis muito bem executados (segurança máxima!), sinalização correcta, trafficlamps a funcionar... tudo by the book. Resultado: anda-se devagarinho mas sem paragens.
A minha cidade retorna sempre em Agosto...
Nota 1: Grande iniciativa dos 31 da Armada! Darth Vader forever!
A esquerda jacobina, maneirinha, histérica, com tiques pidescos, veio logo a terreiro condenar a blasfémia... Os símbolos nacionais não morrem nunca, seus pseudo-intelectualóides de trazer por casa! Moita Carrasco!
Hoje a luz é de uma beleza e serenidade inconfundíveis - o Tejo faz magia.
Até as obras da Brisa na A1 estão a correr espectacularmente, aliás como nunca vi: biséis muito bem executados (segurança máxima!), sinalização correcta, trafficlamps a funcionar... tudo by the book. Resultado: anda-se devagarinho mas sem paragens.
A minha cidade retorna sempre em Agosto...
Nota 1: Grande iniciativa dos 31 da Armada! Darth Vader forever!
A esquerda jacobina, maneirinha, histérica, com tiques pidescos, veio logo a terreiro condenar a blasfémia... Os símbolos nacionais não morrem nunca, seus pseudo-intelectualóides de trazer por casa! Moita Carrasco!
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Grande Pluma Caprichosa

terça-feira, 14 de julho de 2009
Alentejo quando cantas...

(Ramalho Ortigão, em carta a sua mulher, datada de uma sexta-feira de 1888)
quinta-feira, 2 de julho de 2009
REFLEXÕES DE HENRIQUE MEDINA CARREIRA

(Extracto de recente entrevista televisiva )
"Vocês, comunicação social, o que dão é esta conversa de «inflação menos 1 ponto», o «crescimento 0,1 em vez de 0,6»....Se as pessoas soubessem o que é 0,1 de crescimento, que é um café por português de 3 em 3 dias... Portanto andamos a discutir um café de 3 em 3 dias...mas é sem açúcar..." "Eu não sou candidato a nada e por conseguinte não quero ser popular. Eu não quero é enganar os portugueses. Nem digo mal por prazer, nem quero ser «popularuxo» porque não dependo do aparelho político!" "Ainda há dias eu estava num supermercado, numa bicha para pagar, e estava uma rapariga de umbigo de fora com umas garrafas, e em vez de multiplicar «6x3=18», contava com os dedos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9... Isto é ensino...é falta de ensino, é uma treta! É o futuro que está em causa!" "Os números são fatais. Dos números ninguém se livra, mesmo que não goste. Uma economia que em cada 3 anos dos últimos 27, cresceu 1% em 2...esta economia não resiste num país europeu." "Quem anda a viver da política para tratar da sua vida, não se pode esperar coisa nenhuma. A causa pública exige entrega e desinteresse." "Se nós já estamos ultra-endividados, faz algum sentido ir gastar este dinheiro todo em coisas que não são estritamente indispensáveis? P'ra gente ir para o Porto ou para Badajoz mais depressa 20 minutos? Acha que sim? A aviação está a sofrer uma reconversão, vamos agora fazer um aeroporto, se calhar não era melhor aproveitar a Portela? Quer dizer, isto está tudo louco!" "Eu por mim estou convencido que não se faz nada para pôr a Justiça a funcionar porque a classe política tem medo de ser apanhada na rede da Justiça. É uma desconfiança que eu tenho. E então, quanto mais complicado aquilo for..." "Nós tivemos nos últimos 10-12 anos 4 Primeiros-Ministros: - Um desapareceu; - O outro arranjou um melhor emprego em Bruxelas, foi-se embora; - O outro foi mandado embora pelo Presidente da República; - E este coitado, anda a ver se consegue chegar ao fim e fazer alguma coisa..." "O João Cravinho tentou resolver o problema da corrupção em Portugal. Tentou. Foi "exilado" para Londres. O Carrilho também falava um bocado, foi para Paris. O Alegre depois não sei para onde ele irá... Em Portugal quem fala contra a corrupção ou é mandado para um "exílio dourado", ou então é entupido e cercado." "Mas você acredita nesse «considerado bem»? Então, o meu amigo encomenda aí uma ponte que é orçamentada para 100 e depois custa 400? Não há uma obra que não custe 3 ou 4 vezes mais? Não acha que isto é um saque dos dinheiros públicos? E não vejo intervenção da policia... Há-de acreditar que há muita gente que fica com a grande parte da diferença!" "De acordo com as circunstâncias previstas, nós por volta de 2020 somos o país mais pobre da União Europeia. É claro que vamos ter o nome de Lisboa na estratégia, e vamos ter, eventualmente, o nome de Lisboa no Tratado. É, mas não passa disso. É só para entreter a gente..." "Isto é um circo. É uma palhaçada. Nas eleições, uns não sabem o que estão a prometer, e outros são declaradamente uns mentirosos: -Prometem aquilo que sabem que não podem." "A educação em Portugal é um crime de «lesa-juventude»: Com a fantasia do ensino dito «inclusivo», têm lá uma data de gente que não quer estudar, que não faz nada, não fará nada, nem deixa ninguém estudar. Para que é que serve estar lá gente que não quer estudar? Claro que o pessoal que não quer estudar está lá a atrapalhar a vida aqueles que querem estudar. Mas é inclusiva.... O que é inclusiva? É para formar tontos? Analfabetos?" "Os exames são uma vergonha. Você acredita que num ano a média de Matemática é 10, e no outro ano é 14? Acha que o pessoal melhorou desta maneira? Por conseguinte a única coisa que posso dizer é que é mentira! Está-se a levar a juventude para um beco sem saída. Esta juventude vai ser completamente desgraçada! " "A minha opinião desde há muito tempo é TGV- Não! Para um país com este tamanho é uma tontice. O aeroporto depende. Eu acho que é de pensar duas vezes esse problema. Ainda mais agora com o problema do petróleo. "Bragança não pode ficar fora da rede de auto-estradas? Não? Quer dizer, Bragança fica dentro da rede de auto-estradas e nós ficamos encalacrados no estrangeiro? Eu nem comento essa afirmação que é para não ir mais longe... Bragança com uma boa estrada fica muito bem ligada. Quem tem interesse que se façam estas obras é o Governo Português, são os partidos do poder, são os bancos, são os construtores, são os vendedores de maquinaria... Esses é que têm interesse, não é o Português!" "Nós em Portugal sabemos é resolver o problema dos outros: A guerra do Iraque, do Afeganistão, se o Presidente havia de ter sido o Bush, mas não sabemos resolver os nossos. As nossas grandes personalidades em Portugal falam de tudo no estrangeiro: criticam, promovem, conferenciam, discutem, mas se lhes perguntar o que é que se devia fazer em Portugal nenhum sabe. Somos um país de papagaios... Receber os prisioneiros de Guantanamo? «Isso fica bem e a alimentação não deve ser cara...» Saibamos olhar para os nossos problemas e resolvê-los e deixemos lá os outros... Isso é um sintoma de inferioridade que a gente tem, estar sempre a olhar para os outros. Olhemos para nós!" "A crise internacional é realmente um problema grave, para 1-2 anos. Quando passar lá fora, a crise passará cá. Mas quando essa crise passar cá, nós ficamos outra vez com os nossos problemas, com a nossa crise. Portanto é importante não embebedar o pessoal com a ideia de que isto é a maldita crise. Não é!" "Nós estamos com um endividamento diário nos últimos 3 anos correspondente a 48 milhões de euros por dia: Por hora são 2 milhões! Portanto, quando acabarmos este programa Portugal deve mais 2 milhões! Quem é que vai pagar?" "Isso era o que deveríamos ter em grande quantidade. Era vender sapatos. Mas nós não estamos a falar de vender sapatos. Nós estamos a falar de pedir dinheiro emprestado lá fora, pô-lo a circular, o pessoal come e bebe, e depois ele sai logo a seguir..." "Ouça, eu não ligo importância a esses documentos aprovados na Assembleia...Não me fale da Assembleia, isso é uma provocação... Poupe-me a esse espectáculo...." "Isto da avaliação dos professores não é começar por lado nenhum. Eu já disse à Ministra uma vez «A senhora tem uma agenda errada"» Porque sem pôr disciplina na escola, não lhe interessa os professores. Quer grandes professores? Eu também, agora, para quê? Chegam lá os meninos fazem o que lhes dá na cabeça, insultam, batem, partem a carteira e não acontece coisa nenhuma. Vale a pena ter lá o grande professor? Ele não está para aturar aquilo... Portanto tem que haver uma agenda para a Educação. Eu sou contra a autonomia das escolas. Isso é descentralizar a «bandalheira»." "Há dias circulava na Internet uma noticia sobre um atleta olímpico que andou numa "nova oportunidade" uns meses, fez o 12ºano e agora vai seguir Medicina... Quer dizer, o homem andava aí distraído, disseram «meta-se nas novas oportunidades» e agora entra em Medicina... Bem, quando ele acabar o curso já eu não devo cá andar felizmente, mas quem vai apanhar esse atleta olímpico com este tipo de preparação... Quer dizer, isto é tudo uma trafulhice..." "É preciso que alguém diga aos portugueses o caminho que este país está a levar. Um país que empobrece, que se torna cada vez mais desigual, em que as desigualdades não têm fundamento, a maior parte delas são desigualdades ilegítimas para não dizer mais, numa sociedade onde uns empobrecem sem justificação e outros se tornam multi-milionários sem justificação, é um caldo de cultura que pode acabar muito mal. Eu receio mesmo que acabe." "Até há cerca de um ano eu pensava que íamos ficar irremediavelmente mais pobres, mas aqui quentinhos, pacíficos, amiguinhos, a passar a mão uns pelos outros... Começo a pensar que vamos empobrecer, mas com barulho... Hoje, acrescento-lhe só o «muito». Digo-lhe que a gente vai empobrecer, provavelmente com muito barulho... Eu achava que não havia «barulho», depois achava que ia haver «barulho», e agora acho que vai haver «muito barulho». Os portugueses que interpretem o que quiserem..." "Quando sobe a linha de desenvolvimento da União Europeia sobe a linha de Portugal. Por conseguinte quando os Governos dizem que estão a fazer coisas e que a economia está a responder, é mentira! Portanto, nós na conjuntura de médio prazo e curto prazo não fazemos coisa nenhuma. Os governos não fazem nada que seja útil ou que seja excessivamente útil. É só conversa e portanto, não acreditem... No longo prazo, também não fizemos nada para o resolver e esta é que é a angústia da economia portuguesa." "Tudo se resume a sacar dinheiro de qualquer sitio. Esta inter-penetração do político com o económico, das empresas que vão buscar os políticos, dos políticos que vão buscar as empresas... Isto não é um problema de regras, é um problema das pessoas em si... Porque é que se vai buscar políticos para as empresas? É o sistema, é a (des)educação que a gente tem para a vida política... Um político é um político. E um empresário é um empresário. E não deve haver confusões entre uma coisa e outra. Cada um no seu sítio. Esta coisa de ser político, depois ministro, depois sai, vai para ali, tira-se de acolá, volta-se para ministro...é tudo uma sujeira que não dá saúde nenhuma à sociedade." "Este país não vai de habilidades nem de espectáculos. Este país vai de seriedade. Enquanto tivermos ministros a verificar preços e a distribuir computadores, eles não são ministros! Eles não são pagos nem escolhidos para isso! Eles têm outras competências e têm que perceber quais os grandes problemas do país!" "Se aparece aqui uma pessoa para falar verdade, os vossos comentadores dizem «este tipo é chato, é pessimista».... Se vem aqui outro trafulha a dizer umas aldrabices fica tudo satisfeito... Vocês têm que arranjar um programa onde as pessoas venham à vontade, sem estarem a ser pressionadas, sossegadamente dizer aquilo que pensam. E os portugueses se quiserem ouvir, ouvem. E eles vão ouvir, porque no dia em que começarem a ouvir gente séria e que não diz aldrabices, param para ouvir. O Português está farto de ser enganado! Todos os dias tem a sensação que é enganado!"
(RECEBIDO POR E-MAIL - COMPILAÇÃO DE AUTOR DESCONHECIDO)
Henrique Medina Carreira - Dados Biográficos
(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre)
Henrique Medina Carreira (Bissau, 14 de Janeiro de 1931) é um fiscalista e político português.
É filho de António Barbosa Carreira, historiador, e de Carmen Medina Carreira.
Bacharel em Engenharia Mecânica, iniciou a sua vida profissional como técnico fabril de fundição de aço. Mais tarde licenciou-se em Ciências Pedagógicas, em 1954, e em Direito, em 1962, na Universidade de Lisboa. Frequentou ainda o curso de Economia no Instituto Superior de Economia e Gestão, que não concluiu. Dedicou-se à advocacia, à consultoria em empresas e à docência universitária, a última das quais exercida no Instituto Superior de Gestão, no ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa e no Instituto Estudos Superiores Financeiros e Fiscais. A par da sua carreira profissional, desempenhou outras funções, como as de membro do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, membro do Conselho Fiscal da Fundação Oriente, vice-presidente do Conselho Nacional do Plano, vogal do Conselho de Administração da Expo'98, presidente da Comissão de Reforma de Tributação do Património (nomeado por António Sousa Franco), presidente da Direcção da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores e vogal eleito do Conselho Superior da Companhia de Seguros Sagres.
No plano político, exerceu o cargo de Subsecretário de Estado do Orçamento, durante o VI Governo Provisório (1975-1976), o qual deixou de exercer para assumir, logo de seguida, as funções de Ministro das Finanças do I Governo Constitucional (1976-1978). Foi nessa condição que negociou com o FMI um empréstimo no valor de 750 milhões de dólares. Em 1978 abandona o PS, por divergências quanto à política económica adoptada pelo partido no poder. Em 2006 apoiou publicamente a candidatura de Aníbal Cavaco Silva à Presidência da República.
Nos últimos anos tem sido um grande crítico das finanças públicas portuguesas relativamente ao endividamento e despesa pública e à actual carga fiscal portuguesa. Também tem criticado a situação actual da educação, justiça e inexistência de políticas contra a corrupção. Referente à dívida externa portuguesa Medina Carreira refere que "nos últimos 10 anos a dívida portuguesa tem aumentado diariamente 48 milhões de euros". [1] Relativamente aos gastos excessivos em Obras públicas critica também [2] a falta de capacidade dos sucessivos Governos portugueses em evitar derrapagens nos custos das obras públicas portuguesas, mais concretamente na Casa da Música[3], Ponte Rainha Santa[4], Terreiro do Paço[5].
Autor de várias óbras, ao lado de títulos como Manual de Direito Empresarial (1972), O Volume das Despesas Públicas e Investimento (1986), Concentração de Empresas e Grupos de Sociedades (1992), Que Reformas, Que Saúde, Que Futuro? (1995) e As Políticas Sociais em Portugal (1996), destacam-se os escritos que versam sobre fiscalidade, tema em que se tornou um reconhecido especialista: Esboço Histórico do Regime Fiscal Português entre 1922 e 1980 (1983), O Actual Sistema Fiscal Português – Síntese (1983), A Fiscalidade e o Mercado Português de Capitais (1983), A Situação Fiscal em Portugal (1984), Fiscalidade e Administração Local (1984), Fiscalidade e Trabalho em Portugal (1984), Finanças Públicas e Sistema Fiscal (1985), Imposto sobre o Valor Acrescentado: Oportunidade, Problemas e Financiamento da Administração Local (1985), Alguns Aspectos Sociais, Económicos e Financeiros da Fiscalidade Portuguesa (1986), Contributo para a Análise da Reforma Fiscal (1988), Uma Outra Perspectiva da Reforma Fiscal (1988), A Carga Fiscal sobre o Investimento em Portugal e Espanha (1990), Uma Reforma Fiscal Falhada? (1990), A Família e os Impostos (1995), A Tributação do Património (1995), Projecto da Reforma da Tributação do Património (em co-autoria, 1999), Notas sobre o Estado da Nossa Fiscalidade (2000) e Reformar Portugal – 17 Estratégias de Mudança (em co-autoria, 2002).
"Vocês, comunicação social, o que dão é esta conversa de «inflação menos 1 ponto», o «crescimento 0,1 em vez de 0,6»....Se as pessoas soubessem o que é 0,1 de crescimento, que é um café por português de 3 em 3 dias... Portanto andamos a discutir um café de 3 em 3 dias...mas é sem açúcar..." "Eu não sou candidato a nada e por conseguinte não quero ser popular. Eu não quero é enganar os portugueses. Nem digo mal por prazer, nem quero ser «popularuxo» porque não dependo do aparelho político!" "Ainda há dias eu estava num supermercado, numa bicha para pagar, e estava uma rapariga de umbigo de fora com umas garrafas, e em vez de multiplicar «6x3=18», contava com os dedos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9... Isto é ensino...é falta de ensino, é uma treta! É o futuro que está em causa!" "Os números são fatais. Dos números ninguém se livra, mesmo que não goste. Uma economia que em cada 3 anos dos últimos 27, cresceu 1% em 2...esta economia não resiste num país europeu." "Quem anda a viver da política para tratar da sua vida, não se pode esperar coisa nenhuma. A causa pública exige entrega e desinteresse." "Se nós já estamos ultra-endividados, faz algum sentido ir gastar este dinheiro todo em coisas que não são estritamente indispensáveis? P'ra gente ir para o Porto ou para Badajoz mais depressa 20 minutos? Acha que sim? A aviação está a sofrer uma reconversão, vamos agora fazer um aeroporto, se calhar não era melhor aproveitar a Portela? Quer dizer, isto está tudo louco!" "Eu por mim estou convencido que não se faz nada para pôr a Justiça a funcionar porque a classe política tem medo de ser apanhada na rede da Justiça. É uma desconfiança que eu tenho. E então, quanto mais complicado aquilo for..." "Nós tivemos nos últimos 10-12 anos 4 Primeiros-Ministros: - Um desapareceu; - O outro arranjou um melhor emprego em Bruxelas, foi-se embora; - O outro foi mandado embora pelo Presidente da República; - E este coitado, anda a ver se consegue chegar ao fim e fazer alguma coisa..." "O João Cravinho tentou resolver o problema da corrupção em Portugal. Tentou. Foi "exilado" para Londres. O Carrilho também falava um bocado, foi para Paris. O Alegre depois não sei para onde ele irá... Em Portugal quem fala contra a corrupção ou é mandado para um "exílio dourado", ou então é entupido e cercado." "Mas você acredita nesse «considerado bem»? Então, o meu amigo encomenda aí uma ponte que é orçamentada para 100 e depois custa 400? Não há uma obra que não custe 3 ou 4 vezes mais? Não acha que isto é um saque dos dinheiros públicos? E não vejo intervenção da policia... Há-de acreditar que há muita gente que fica com a grande parte da diferença!" "De acordo com as circunstâncias previstas, nós por volta de 2020 somos o país mais pobre da União Europeia. É claro que vamos ter o nome de Lisboa na estratégia, e vamos ter, eventualmente, o nome de Lisboa no Tratado. É, mas não passa disso. É só para entreter a gente..." "Isto é um circo. É uma palhaçada. Nas eleições, uns não sabem o que estão a prometer, e outros são declaradamente uns mentirosos: -Prometem aquilo que sabem que não podem." "A educação em Portugal é um crime de «lesa-juventude»: Com a fantasia do ensino dito «inclusivo», têm lá uma data de gente que não quer estudar, que não faz nada, não fará nada, nem deixa ninguém estudar. Para que é que serve estar lá gente que não quer estudar? Claro que o pessoal que não quer estudar está lá a atrapalhar a vida aqueles que querem estudar. Mas é inclusiva.... O que é inclusiva? É para formar tontos? Analfabetos?" "Os exames são uma vergonha. Você acredita que num ano a média de Matemática é 10, e no outro ano é 14? Acha que o pessoal melhorou desta maneira? Por conseguinte a única coisa que posso dizer é que é mentira! Está-se a levar a juventude para um beco sem saída. Esta juventude vai ser completamente desgraçada! " "A minha opinião desde há muito tempo é TGV- Não! Para um país com este tamanho é uma tontice. O aeroporto depende. Eu acho que é de pensar duas vezes esse problema. Ainda mais agora com o problema do petróleo. "Bragança não pode ficar fora da rede de auto-estradas? Não? Quer dizer, Bragança fica dentro da rede de auto-estradas e nós ficamos encalacrados no estrangeiro? Eu nem comento essa afirmação que é para não ir mais longe... Bragança com uma boa estrada fica muito bem ligada. Quem tem interesse que se façam estas obras é o Governo Português, são os partidos do poder, são os bancos, são os construtores, são os vendedores de maquinaria... Esses é que têm interesse, não é o Português!" "Nós em Portugal sabemos é resolver o problema dos outros: A guerra do Iraque, do Afeganistão, se o Presidente havia de ter sido o Bush, mas não sabemos resolver os nossos. As nossas grandes personalidades em Portugal falam de tudo no estrangeiro: criticam, promovem, conferenciam, discutem, mas se lhes perguntar o que é que se devia fazer em Portugal nenhum sabe. Somos um país de papagaios... Receber os prisioneiros de Guantanamo? «Isso fica bem e a alimentação não deve ser cara...» Saibamos olhar para os nossos problemas e resolvê-los e deixemos lá os outros... Isso é um sintoma de inferioridade que a gente tem, estar sempre a olhar para os outros. Olhemos para nós!" "A crise internacional é realmente um problema grave, para 1-2 anos. Quando passar lá fora, a crise passará cá. Mas quando essa crise passar cá, nós ficamos outra vez com os nossos problemas, com a nossa crise. Portanto é importante não embebedar o pessoal com a ideia de que isto é a maldita crise. Não é!" "Nós estamos com um endividamento diário nos últimos 3 anos correspondente a 48 milhões de euros por dia: Por hora são 2 milhões! Portanto, quando acabarmos este programa Portugal deve mais 2 milhões! Quem é que vai pagar?" "Isso era o que deveríamos ter em grande quantidade. Era vender sapatos. Mas nós não estamos a falar de vender sapatos. Nós estamos a falar de pedir dinheiro emprestado lá fora, pô-lo a circular, o pessoal come e bebe, e depois ele sai logo a seguir..." "Ouça, eu não ligo importância a esses documentos aprovados na Assembleia...Não me fale da Assembleia, isso é uma provocação... Poupe-me a esse espectáculo...." "Isto da avaliação dos professores não é começar por lado nenhum. Eu já disse à Ministra uma vez «A senhora tem uma agenda errada"» Porque sem pôr disciplina na escola, não lhe interessa os professores. Quer grandes professores? Eu também, agora, para quê? Chegam lá os meninos fazem o que lhes dá na cabeça, insultam, batem, partem a carteira e não acontece coisa nenhuma. Vale a pena ter lá o grande professor? Ele não está para aturar aquilo... Portanto tem que haver uma agenda para a Educação. Eu sou contra a autonomia das escolas. Isso é descentralizar a «bandalheira»." "Há dias circulava na Internet uma noticia sobre um atleta olímpico que andou numa "nova oportunidade" uns meses, fez o 12ºano e agora vai seguir Medicina... Quer dizer, o homem andava aí distraído, disseram «meta-se nas novas oportunidades» e agora entra em Medicina... Bem, quando ele acabar o curso já eu não devo cá andar felizmente, mas quem vai apanhar esse atleta olímpico com este tipo de preparação... Quer dizer, isto é tudo uma trafulhice..." "É preciso que alguém diga aos portugueses o caminho que este país está a levar. Um país que empobrece, que se torna cada vez mais desigual, em que as desigualdades não têm fundamento, a maior parte delas são desigualdades ilegítimas para não dizer mais, numa sociedade onde uns empobrecem sem justificação e outros se tornam multi-milionários sem justificação, é um caldo de cultura que pode acabar muito mal. Eu receio mesmo que acabe." "Até há cerca de um ano eu pensava que íamos ficar irremediavelmente mais pobres, mas aqui quentinhos, pacíficos, amiguinhos, a passar a mão uns pelos outros... Começo a pensar que vamos empobrecer, mas com barulho... Hoje, acrescento-lhe só o «muito». Digo-lhe que a gente vai empobrecer, provavelmente com muito barulho... Eu achava que não havia «barulho», depois achava que ia haver «barulho», e agora acho que vai haver «muito barulho». Os portugueses que interpretem o que quiserem..." "Quando sobe a linha de desenvolvimento da União Europeia sobe a linha de Portugal. Por conseguinte quando os Governos dizem que estão a fazer coisas e que a economia está a responder, é mentira! Portanto, nós na conjuntura de médio prazo e curto prazo não fazemos coisa nenhuma. Os governos não fazem nada que seja útil ou que seja excessivamente útil. É só conversa e portanto, não acreditem... No longo prazo, também não fizemos nada para o resolver e esta é que é a angústia da economia portuguesa." "Tudo se resume a sacar dinheiro de qualquer sitio. Esta inter-penetração do político com o económico, das empresas que vão buscar os políticos, dos políticos que vão buscar as empresas... Isto não é um problema de regras, é um problema das pessoas em si... Porque é que se vai buscar políticos para as empresas? É o sistema, é a (des)educação que a gente tem para a vida política... Um político é um político. E um empresário é um empresário. E não deve haver confusões entre uma coisa e outra. Cada um no seu sítio. Esta coisa de ser político, depois ministro, depois sai, vai para ali, tira-se de acolá, volta-se para ministro...é tudo uma sujeira que não dá saúde nenhuma à sociedade." "Este país não vai de habilidades nem de espectáculos. Este país vai de seriedade. Enquanto tivermos ministros a verificar preços e a distribuir computadores, eles não são ministros! Eles não são pagos nem escolhidos para isso! Eles têm outras competências e têm que perceber quais os grandes problemas do país!" "Se aparece aqui uma pessoa para falar verdade, os vossos comentadores dizem «este tipo é chato, é pessimista».... Se vem aqui outro trafulha a dizer umas aldrabices fica tudo satisfeito... Vocês têm que arranjar um programa onde as pessoas venham à vontade, sem estarem a ser pressionadas, sossegadamente dizer aquilo que pensam. E os portugueses se quiserem ouvir, ouvem. E eles vão ouvir, porque no dia em que começarem a ouvir gente séria e que não diz aldrabices, param para ouvir. O Português está farto de ser enganado! Todos os dias tem a sensação que é enganado!"
(RECEBIDO POR E-MAIL - COMPILAÇÃO DE AUTOR DESCONHECIDO)
Henrique Medina Carreira - Dados Biográficos
(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre)
Henrique Medina Carreira (Bissau, 14 de Janeiro de 1931) é um fiscalista e político português.
É filho de António Barbosa Carreira, historiador, e de Carmen Medina Carreira.
Bacharel em Engenharia Mecânica, iniciou a sua vida profissional como técnico fabril de fundição de aço. Mais tarde licenciou-se em Ciências Pedagógicas, em 1954, e em Direito, em 1962, na Universidade de Lisboa. Frequentou ainda o curso de Economia no Instituto Superior de Economia e Gestão, que não concluiu. Dedicou-se à advocacia, à consultoria em empresas e à docência universitária, a última das quais exercida no Instituto Superior de Gestão, no ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa e no Instituto Estudos Superiores Financeiros e Fiscais. A par da sua carreira profissional, desempenhou outras funções, como as de membro do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, membro do Conselho Fiscal da Fundação Oriente, vice-presidente do Conselho Nacional do Plano, vogal do Conselho de Administração da Expo'98, presidente da Comissão de Reforma de Tributação do Património (nomeado por António Sousa Franco), presidente da Direcção da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores e vogal eleito do Conselho Superior da Companhia de Seguros Sagres.
No plano político, exerceu o cargo de Subsecretário de Estado do Orçamento, durante o VI Governo Provisório (1975-1976), o qual deixou de exercer para assumir, logo de seguida, as funções de Ministro das Finanças do I Governo Constitucional (1976-1978). Foi nessa condição que negociou com o FMI um empréstimo no valor de 750 milhões de dólares. Em 1978 abandona o PS, por divergências quanto à política económica adoptada pelo partido no poder. Em 2006 apoiou publicamente a candidatura de Aníbal Cavaco Silva à Presidência da República.
Nos últimos anos tem sido um grande crítico das finanças públicas portuguesas relativamente ao endividamento e despesa pública e à actual carga fiscal portuguesa. Também tem criticado a situação actual da educação, justiça e inexistência de políticas contra a corrupção. Referente à dívida externa portuguesa Medina Carreira refere que "nos últimos 10 anos a dívida portuguesa tem aumentado diariamente 48 milhões de euros". [1] Relativamente aos gastos excessivos em Obras públicas critica também [2] a falta de capacidade dos sucessivos Governos portugueses em evitar derrapagens nos custos das obras públicas portuguesas, mais concretamente na Casa da Música[3], Ponte Rainha Santa[4], Terreiro do Paço[5].
Autor de várias óbras, ao lado de títulos como Manual de Direito Empresarial (1972), O Volume das Despesas Públicas e Investimento (1986), Concentração de Empresas e Grupos de Sociedades (1992), Que Reformas, Que Saúde, Que Futuro? (1995) e As Políticas Sociais em Portugal (1996), destacam-se os escritos que versam sobre fiscalidade, tema em que se tornou um reconhecido especialista: Esboço Histórico do Regime Fiscal Português entre 1922 e 1980 (1983), O Actual Sistema Fiscal Português – Síntese (1983), A Fiscalidade e o Mercado Português de Capitais (1983), A Situação Fiscal em Portugal (1984), Fiscalidade e Administração Local (1984), Fiscalidade e Trabalho em Portugal (1984), Finanças Públicas e Sistema Fiscal (1985), Imposto sobre o Valor Acrescentado: Oportunidade, Problemas e Financiamento da Administração Local (1985), Alguns Aspectos Sociais, Económicos e Financeiros da Fiscalidade Portuguesa (1986), Contributo para a Análise da Reforma Fiscal (1988), Uma Outra Perspectiva da Reforma Fiscal (1988), A Carga Fiscal sobre o Investimento em Portugal e Espanha (1990), Uma Reforma Fiscal Falhada? (1990), A Família e os Impostos (1995), A Tributação do Património (1995), Projecto da Reforma da Tributação do Património (em co-autoria, 1999), Notas sobre o Estado da Nossa Fiscalidade (2000) e Reformar Portugal – 17 Estratégias de Mudança (em co-autoria, 2002).
sábado, 27 de junho de 2009
Resumo de Férias




- Como já se sabe, o Piratinha é o Amor da minha vida! Fomos ao Zoo de Lisboa e adorámos! The special ones: girafas e suricates - impagáveis!
- Claro que que não li o romance policial a que me propus - fiquei-me pelo "Manual de Teosofia" de G. Buck.
- O Algarve continua a não conseguir seduzir-me ("O mar deixou o Alentejo / onde trouxe canções de ouro / mas volta a matar saudades / nas ondas do trigo loiro").
- A Season continua Silly, mas quanto a isso já desisti... Portugal verá novamente melhores dias - eu acredito!
- Obrigada Sãozinha pela companhia e apoio femininos! E pensar que nos apoiámos uma à outra nos agrestes dias de caloiras do Técnico, já lá vão 20 anos!...
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Condecorado

Muito grata,
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Análise (telegráfica) aos resultados eleitorais para o Parlamento Europeu (07/06/2009)
- Abstenção + brancos + nulos = 70 % - Derrota total deste nosso sistema político e derrota do projecto europeu (tal como tem sido conduzido). O PR deve de imediato convocar o Conselho de Estado (Conselho formado por homens sábios e íntegros)!
A Europa só faz sentido se orientada por princípios de solidariedade e verdadeira vontade política de crescimento em todas as vertentes (económica, social, cultural, ambiental, etc.) para todos e não somente para “alguns”; - PSD – 31,69% (de 36,63% de votantes, não esquecer!) – Uma vitória matemática de votos maioritariamente contra o PS.
- PS – 26,58% (de 36,63% de votantes!) – Isto não é uma derrota, é um apelo à demissão imediata de J. Sócrates (*) e à queda da Assembleia da República.
(*) Pf, parem de o reverenciar com o título de Engº, envergonha aqueles que o são verdadeiramente!!!
- BE – 10,73% (de 36,63% de votantes!) – A escalada dos trotskistas e de mais tiques de totalitarismo disfarçado…
- CDU – 10,66% (de 36,63% de votantes!) – A “descalada” dos stalinistas. Vistas bem as coisas, são uma espécie em vias de extinção.
- PP – 8,37% (de 36,63% de votantes!) – Podem ser a surpresa das legislativas. Não morrem, não matam, mas moem!!!
- Pequenos Partidos – 5,35% (de 36,63% de votantes!) – Ena, Ena, o MEP com 1, 49%, o mais votado! Boa Laurinda (eu gosto muito de ti!)! – Ainda há pessoas que acreditam que isto tem solução, e ainda bem!
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Dr. Sousa Martins - Português Ribatejano Médico Santo

Desde cedo sua vida não foi fácil, e bastante jovem foi viver para Lisboa. Empregou-se como marçano na Farmácia Ultramarina, propriedade de um tio seu, sita na Rua de S. Paulo, em Lisboa, e que ainda hoje existe. Tornou-se exímio manipulador de produtos naturais e de praticante de farmácia chegou a farmacêutico. Após o curso de Farmácia, tirou o de Medicina, e em poucos anos tornou-se uma das figuras mais marcantes do século XIX.
Foi professor catedrático da Universidade Nova de Lisboa. Grande professor, tanto pelo seu saber, quanto pelo lado humano que transmitia, pelos seus alunos era muito estimado e mesmo venerado. A estes ensinou que: “Quando entrardes de noite num hospital e ouvirdes algum doente gemer, aproximai-vos do seu leito, vede o que precisa o pobre enfermo e, se não tiverdes mais nada para lhe dar, dai-lhe um sorriso.” Mesmo depois da sua morte, as suas lições, coligidas, eram referência obrigatória.
Foi um dos médicos mais prestigiados de Portugal, tendo ficado famoso pela sua luta contra a tuberculose. Cientista prestigiado, desfrutou de projecção internacional pelo estudo da tuberculose e das doenças nervosas.
Dedicou-se à medicina, física, química, botânica, zoologia, cirurgia, literatura, poesia, filosofia, história e oratória.
Dedicou-se à medicina, física, química, botânica, zoologia, cirurgia, literatura, poesia, filosofia, história e oratória.
Defendeu a construção de sanatórios, afirmando que a zona da serra da Estrela era propícia ao tratamento da tuberculose. Por isso, o primeiro sanatório construído nas Penhas da Saúde, por iniciativa de Alfredo César Henriques se chamou Sanatório Sousa Martins.
A luta contra a tuberculose expunha-o à doença, nos contactos diários e directos com os doentes terminais. Detinha-se junto deles, a amenizar-lhes o medo. Muitos morreram de mãos entre as suas, alguns viram-lhe auras estranhas sobre os cabelos.
O Dr. Sousa Martins foi atacado pela tuberculose. Alguns dizem que querendo evitar o seu próprio sofrimento, suicidou-se em 1897. Outros dizem que faleceu de morte natural, tendo como prova disso a sua certidão de óbito. Os seus restos mortais repousam no cemitério de Alhandra.
Ao tomar conhecimento da morte do Dr. Sousa Martins o rei D. Carlos disse: “Ao deixar o mundo, chorou-o toda a terra que o conheceu. Foi uma perda irreparável, uma perda nacional, apagando-se com ele a maior luz do meu reino”.
Acerca do Dr. Sousa Martins, o prémio nobel Egas Moniz disse: “Notável professor que deixou, atrás de si, um nome aureolado de prelector admirável, de clínico, de orador consagrado, sempre alerta nas justas da Sociedade das Ciências Médicas.”
O escritor Guerra Junqueiro definiu-o como um “Eminente homem que radiou amor, encanto, esperança, alegria e generosidade. Foi amigo, carinhoso e dedicado dos pobres e dos poetas. A sua mão guiou. O seu coração perdoou. A sua boca ensinou. Honrou a medicina portuguesa e todos os que nele procuraram cura para os seus males”.
Reputado médico e cientista, Sousa Martins chegou a todas as camadas da sociedade. Após a sua morte, tanto o meio académico, quanto a população tornou-o numa figura muito venerada. Tendo sido construído o Museu Sousa Martins na sua terra natal.
Dr. Sousa Martins não é apenas um nome de médico. Muitos o consideram um santo e dizem que opera milagres. Amigo dos pobres, desamparados e doentes, o Dr. Sousa Martins deu origem a um extraordinário culto em Portugal. Em Lisboa ou na Guarda, as suas estátuas são visitadas diariamente por devotos que ali depositam flores, objectos em cera e velas. A ele são pedidas graças, a ele são pedidas inúmeras intervenções divinas.
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quarta-feira, 27 de maio de 2009
A minha Campanha Eleitoral

Eu Voto Contra a corrupção e a incompetência!
Eu Voto pelo futuro das nossas Crianças!
Eu Voto Contra a injustiça e a pobreza sob todas as suas formas!
Eu Voto pela Qualidade de Vida!
Eu Voto Contra este sistema político!
Eu Voto por Portugal e pelos Portugueses!
Não podendo votar de outra maneira,
Eu Voto Nulo!
segunda-feira, 25 de maio de 2009
A13 – Marateca / Almeirim (2003/2004)
De entre várias A's, esta foi a que deixou as marcas mais felizes… experiências, amizades, um verão escaldante, muita poeira, grandes almoços, de bicicleta até ao estaleiro ou de patins no asfalto a inaugurar, uma lágrima quando pela primeira vez passei após inaugurada, gado bravo à solta no aterro, pontes que nascem no “deserto”, grandes máquinas de terras, o meu patrol atascado e a bulldozer a puxar… Que saudades! Passei por lá agora e continua quase “virgem” como quando a deixei – pouco trânsito ou nenhum quero eu dizer! Os corvos multiplicam-se e gregariamente ocupam a faixa de rodagem. O sol reflecte nos arrozais. As cegonhas regressam aos seus ninhos e as boieiras acompanham os animais de pasto. Incansavelmente belo… antes e depois.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Mais Ribatejo
"A ANEDOTA EM QUE SE TRANSFORMOU O NOSSO PAÍS:
- Uma adolescente de 16 anos pode fazer livremente um aborto mas não pode pôr um piercing.
- Um jovem de 18 anos recebe 200 do Estado para não trabalhar; um idoso recebe de reforma 236 depois de toda uma vida do trabalho.
- Um marido oferece um anel à sua mulher e tem de declarar a doação ao fisco.
- O mesmo fisco penhora indevidamente o salário de um trabalhador e demora 3 anos a corrigir o erro.
- Nas zonas mais problemáticas das áreas urbanas existe 1 polícia para cada 2000 habitantes; o Governo diz que não precisa de mais polícias.
- Um professor é sovado por um aluno e o Governo diz que a culpa á das causas sociais.
- O café da esquina fechou porque não tinha WC para homens, mulheres e empregados. No Fórum Montijo a WC da Pizza Hut fica a 100mts e não tem local para lavar mãos.
- O governo incentiva as pessoas a procurarem energias alternativas ao petróleo e depois multa quem coloca óleo vegetal nos carros porque não paga ISP (Imposto sobre produtos petrolíferos).
- Nas prisões é distribuído gratuitamente seringas por causa do HIV, mas é proibido consumir droga nas prisões!
- No exame final de 12º ano és apanhado a copiar chumbas o ano, o primeiro-ministro fez o exame de inglês técnico em casa e mandou por fax e é engenheiro.
- Um jovem de 14 mata um adulto, não tem idade para ir a tribunal. Um jovem de 15 leva um chapada do pai, por ter roubado dinheiro para droga, é violência doméstica!
- Uma família a quem a casa ruiu e não tem dinheiro para comprar outra, o estado não tem dinheiro para fazer uma nova, tem de viver conforme podem. 6 presos que mataram e violaram idosos vivem numa sela de 4 e sem wc privado, não estão a viver condignamente e associação de direitos humanos faz queixa ao tribunal europeu.
- Militares que combateram em África a mando do governo da época na defesa de território nacional não lhes é reconhecido nenhuma causa nem direito de guerra, mas o primeiro-ministro elogia as tropas que estão em defesa da pátria no KOSOVO, AFEGANISTÃO E IRAQUE.
- Começas a descontar em Janeiro o IRS e só vais receber o excesso em Agosto do ano que vem, não pagas as finanças a tempo e horas passado um dia já estas a pagar juros.
- Fechas a janela da tua varanda e estas a fazer uma obra ilegal, constrói-se um bairro de lata e ninguém vê.
- Se o teu filho não tem cabeça para a escola e com 14 anos o pões a trabalhar contigo num oficio respeitável, é exploração do trabalho infantil, se és artista e o teu filho com 7 anos participa em gravações de telenovelas 8 horas por dia ou mais, a criança tem muito talento, sai ao pai ou à mãe!
- Numa farmácia pagas 0.50€ por uma seringa que se usa para dar um medicamento a uma criança. Se fosse drogado, não pagava nada!
Obrigado Portugal. Estamos orgulhosos. E agora?! Sim eu sei, vais voltar a olhar para o teu umbigo e dizer que tudo está bem, ou se disseres que está mal.. que pensas fazer em relação a isto?! ..deixar que os outros resolvam por ti?! Então mereces tudo isto em dobro. Mexe-te, grita, mostra a tua indignação e luta, ou em breve poderás ser tu e os teus dentro destas estatísticas e o teu vizinho fará como tu. Olhará para o lado."
(A circular por e-mail - autor desconhecido)
quinta-feira, 7 de maio de 2009
A Ginja Real como motor de mudança do paradigma mental português

Não, não estou a apelar ao consumo de álcool (e este é bem puro, nada de misturar aguardente!), mas sim a uma beleza sensorial que desperte a inteligência e a vontade…
É toda uma tradição artesanal engarrafada que mostra o que de bom e escondido tem este nosso Portugal.
Dois dedos à noite, depois do jantar (que se quer leve!) e que soninho santo…
De manhã, prontos para enfrentar os estouvados "lisboetas" como iluminados búdicos.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Santo Condestável - Rogai por nós, Portugal

Deste grande cavaleiro-monge, o do Bom Combate, ficarão para sempre os valores, a coragem e o despojamento de quem, sendo nobre em títulos, o era muito mais em humanidade. Um exemplo esquecido para as nossas crianças e jovens. Nuno Álvares Pereira, um Português verdadeiro!
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