Começaram ontem as festas anuais de Samora Correia em honra de Nª Senhora da Oliveira e de Nª Senhora de Guadalupe, com largadas de toiros, procissões, sardinhada e vinho a rodos, cavaleiros e cavalos engalanados passeando pelas ruas da cidade, muito bailarico e afins. As minhas faenas só a cravar as molas da roupa no estendal, mas à beira de casa a raça preta mostra bem a bravura e a beleza natural que a caracteriza. O Ribatejo apaixonado apaixona e deslumbra em cores e luz. O rio acompanha o festim e nas margens do Almansor os jovens fazem a sua "night". No largo da Companhia das Lezírias enterro-me até às orelhas em areia ali acamada para travar os bois. O trocadero rojo e as mantas típicas nas janelas completam o cenário. Aqui não há medos. Aqui há maiorais e campinos, velhinhas rijas e criancinhas que se empinam nos cavalos. Aqui há homens e mulheres que conhecem o trabalho dos campos, a quem a "debulhadora" não matou. Aqui há Portugueses!
A verdade e o mito
Há 15 anos
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