No regresso a casa, impulsivamente virei o carro em direcção ao Cabo, depois de atravessada a velha ponte, e desci até à margem. Percebi que a estrada acabava mesmo no rio. Parei e entreguei-me à contemplação dos reflexos e remoinhos. Numa serenidade olímpica relembrei rapidamente estes amargos dias de despedida, numa simbiose quase perfeita com este imenso corpo de água.
"Lembra-te de que é no “coração” que vive o Espírito, e é na razão que Ele actua. Estou em paz, estás em paz."
Procuro compreender… Hoje tu, amanhã eu. Para além do espelho, lá nos encontraremos todos. Até à Eternidade!
Dei ignição e voltei para casa.
Vila Franca de Xira, 15 de Fevereiro 2009
Em memória de MNRP
A verdade e o mito
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